Damasco, a Pérola do Oriente-
Damasco, carinhosamente chamada a pérola do Oriente, é uma das mais antigas cidades do mundo. De acordo com a tradição foi fundada por Uz, neto de Sem. Na Bíblia ela é mencionada pela primeira vez em Gênesis 14, 15. A cidade foi conquistada por Davi, mas sob Salomão se tornou a capital de um reino independente. Desde esta época Damasco esteve freqüentemente em guerra com os reis de Israel, enquanto apoiava-se nos reis de Judá, os quais buscaram com sua ajuda enfraquecer seus rivais de Samaria.
No tempo dos gregos, Damasco tornou-se uma das mais importantes cidades da Síria e no tempo dos romanos, Damasco era o principal centro comercial para os nômades àrabes.
Quando Paulo veio a Damasco para perseguir os cristãos, havia por volta de 50.000 judeus na cidade e a maioria das mulheres judias nas classes sociais mais altas da sociedade havia abraçado o cristianismo. Ananias, que batizou Paulo após a sua conversão, é lembrado por ter sido presumivelmente o primeiro bispo de Damasco. Ao fim do quarto século, a maioria da população havia adotado o cristianismo.
No início de 635 Damasco foi capturada pelos árabes. Em 661 Damasco tornou-se a capital do império do muçulmano Umayyad. A esta altura, este império havia se estendido da Espanha no Ocidente para Samarkand e Cabul no Oriente. Desde então, Damasco tem tido seus bons e maus momentos. Um dos marcos mais baixos em sua história foi alcançado no ano de 1399, quando Timur-Leng levou à morte quase todos os seus habitantes, exceto os cuteleiros de espadas. Estes foram trazidos para Samarkand e Khorassan, aonde continuaram a fazer as renomadas lâminas damascenas.
Em maio de 2001 o Papa João Paulo II visitou o país e celebrou uma missa pública em Damasco, com o comparecimento de representantes de todas as denominações ortodoxas e católico-romanas.
RELIGIÃO
Os desertos guardam um grande simbolismo com as três religiões monoteístas, permitindo um contato com Deus, um Deus que realiza milagres como um oásis. Não é de se estranhar que a fé a esperança sejam tão desenvolvidas nessas terras. 86 % da população pratica o Islã além de minorias como os chiítas, drusos (em Síria vivem uns 400.000drusos, muçulmanos praticantes de um rito surgido a final do século X que atualmente se encontra no norte do território) e alauitas. Existe uma porcentagem de cristãos que pertencem a diferentes igrejas como a ortodoxa grega, a ortodoxa síria, a ortodoxa armênia, a católica romana, a protestante, e a maronita. Também existem alguns judeus concentrados em Damasco.
IDIOMA
O idioma oficial é o árabe. Se fala também o arameo, armênio e kurdo. A leste do rio Eufrates também se fala turco. Também se fala o Inglês e francês. E aqueles que só falam árabe são geralmente atentos hospitaleiros com os estrangeiros.
Artes populares
Síria conserva atividades artesanais tradicionais, como o trabalho em metal, ebanisteria, tafiletería e trabalhos em seda. Ainda se pode encontrar em Damasco, Hama y Alepo tecedores de seda trabalhando em seus teares de madeira, como faziam seus ancestrais em Ebla a tempos atrás. Sopradores de vidro em fornos de cerâmica recordam a seus antepassados que inventaram como colorir o vidro a 3.000 anos atrás. Os artistas ainda desenham heróis épicos quase idênticos aos que estão gravados nas pedras por seus antepassados do ano 3.000 antes de cristo.
POPULAÇÃO E COSTUMES
Síria tem uma população de mais de 14 milhões de habitantes. Etnicamente os sírios são de origem semítico. 90 por cento da população árabe, se inclui algumas minorias como os beduínos que somamuns 100.00. O resto se compõe de pequenos grupos de kurdos, armênios circassianos e turcos.
O caráter dos sírios é amável e tolerante, são pessoas hospitaleiras que gostam de conversar durante longas horas, com uma xícara de chá como desculpa, São sem embargo conservadores com respeito as mulheres e na forma de vestir se comparamos com o ocidente. Mas essa é sua cultura e no devemos esquecer que estamos de visita, e é recomendável guardar respeito.
Festas Muçulmanas
As festas islâmicas variam dependendo do calendário lunar, sendo assim elas se deslocam aproximadamente 13 dias menos com respeito ao ano anterior. Por exemplo si uma festa muçulmana foi comemorada no dia 20 de julho de 1996, no ano 1997 será celebrada aproximadamente a 7 de julho.
A mediados e final de janeiro os muçulmanos desfrutam com o Aïd el-Fitr , festividade que marca o fim do mês santo do Ramadán a princípios e mediados de abril chega o Aïd el Kebir em que comemoram o sacrifício de Abrahán que se conhece popularmente como a festa do cordeiro. A mediados de maio começa o ano muçulmano. A mediados de julho se comemora o Malud, a celebração do nascimento do profeta.
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